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Biografia de Angela Davis em quadrinhos

11 de outubro de 2022

por: Mariana Iazzetti

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Em live com os perfis Afrofuturas e Enevoada, Editora Conrad revela novo quadrinho italiano no catálogo

Na última terça-feira (4), a Conrad trouxe a público seu lançamento do próximo mês. Angela Davis, das italianas Mariapaola Pesce e Mel Zohar, apresenta a biografia da ativista, filósofa, escritora e professora, com ênfase em seu papel político na década de 1960. Em bate-papo sobre a HQ, Guilherme Kroll, da Conrad, Milena (Enevoada), Pétala e Isa (Afrofuturas) destrincharam a relevância histórica, e nem por isso menos atual, de Davis.

O quadrinho explora a vida de Angela Davis a partir de sua entrada na faculdade, centralizando seus posicionamentos sociais e políticos, até sua prisão em 1970 e posterior julgamento. As pautas antirracista, feminista e marxista, que ditaram os rumos de sua vida, assumem um caráter central da narrativa.

O novo título dialoga com o quadrinho já publicado pela Conrad, O Partido dos Panteras Negras, movimento do qual Angela Davis fez parte. Não obstante, o olhar feminista revela ainda mais complexidades sobre essa época de efervescência na luta por equidade racial nos Estados Unidos, dando destaque ao feminismo negro.

Justamente essa intersecção entre raça, classe e gênero, abordadas durante a live e que tanto se faz presente na produção intelectual de Davis, traz o quadrinho para a atualidade. Como apontou Isa, Angela Davis teve uma trajetória de vida muito ilustrativa da luta contra essas formas de opressão estruturais que interagem e se sobrepõem.

Outra surpresa, ainda, revelada por Kroll durante a transmissão muito especial para os leitores brasileiros é a representação, ao final da HQ, de uma entrevista de Davis, já em idade avançada, na qual é mencionada a morte de Marielle Franco.

Em um traço reminiscente da pop art da década de 1960, Zohar traz uma paleta de cores marcante à narrativa de progressão quase cinematográfica estruturada por Pesce. O título tem previsão de lançamento em novembro, na mesma época para contribuir com as discussões sobre equidade do Novembro Negro e a longo prazo. Afinal, para usar uma palavra que Milena trouxe sobre o quadrinho, “se tem algo que podemos dizer sobre a influência de Angela Davis, é que é atemporal”.

Capa nacional do quadrinho

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