24 de março de 2025
por: Heila Lima
A 2ª Conrad Con aconteceu na loja Akiba Station, contou com a participação de autores da Conrad e muitas novidades foram reveladas.
A 2ª edição da Conrad Con aconteceu no último domingo (23), na loja Akiba Station, no coração da Liberdade, em São Paulo. O evento foi um encontro de leitores da editora com os profissionais que trabalham nela e autores, marcado por uma conversa dinâmica, brindes especiais e muitos anúncios.
Nos conteúdos apresentados, estavam as pré-vendas da editora que vem construindo um ano de 2025 imperdível. Centauros – Volume 3, Hack/Slash: De Volta à Escola e Uma Moeda ou Um Beijo já estão prontos e chegando nas lojas. Os próximos lançamentos que se juntam ao catálogo da editora são Ardalén e São Francisco – Edição Especial.
Os blocos de anúncios deram destaque para grandes títulos nacionais e internacionais. Dos títulos internacionais, foram anunciados Deux Filles Nues, HQ francesa de Luz, ganhador do prêmio principal de Angoulême de 2025; o mangá Parasitic City, de Shintaro Kago; e Yugoslavia 1992, de Rodolfo Santullo e Gonzalo Martínez, HQ chilena que fará parte da coleção HQ Para Todos.
Já de títulos nacionais, foi anunciado o livro teórico A Guerra dos Gibis 2, de Gonçalo Junior, que dá continuidade ao livro anterior e fala sobre a formação do mercado brasileiro de quadrinhos na época da ditadura; e ainda a 3ª HQ da Laerte (ainda sem título) na coleção HQ Para Todos e uma Coletânea de Tiras (ainda sem título) da Helô D’Angelo.
A 2ª Conrad Con deixou saudade e a editora deixa o convite aberto para todos continuarem acompanhando os próximos lançamentos e novidades em todas as redes sociais. Até a próxima edição!
Deux Filles Nues, de Luz
Um século de história visto através de uma pintura.
Tudo começou em 1919, em uma floresta nos arredores de Berlim. Otto Mueller pintou o quadro Duas Meninas Nuas. Do estúdio do artista às paredes do escritório de seu primeiro proprietário, a pintura observa a vida cotidiana antes de ser varrida pelas tribulações desse período sombrio: a ascensão de Hitler ao poder, o antissemitismo estatal, a arte moderna descrita como “degenerada” pelos nazistas, a expropriação de famílias judias, exposições, vendas, fogueiras… Um ator passivo em um mundo além dele, Deux Filles Nues é um sobrevivente.
Resultado de uma investigação conduzida por Luz, Deux Filles Nues é um quadrinho e romance histórico que exige grande vigilância diante de todas as formas de censura política e cultural.
Capa original
Yugoslavia 1992, de Rodolfo Santullo e Gonzalo Martínez
Através dos olhos de um correspondente, o roteirista Rodolfo Santullo e o cartunista Gonzalo Martínez (autor de Mocha Dick, lançado pela Conrad) nos convidam a visitar o horror da guerra não pelo prisma da análise internacional ou da revisão histórica, mas a partir de uma visão local, com foco em duas histórias cotidianas, onde o número de mortos tem nome e sobrenome, e as explosões derrubam os muros mais profundos.
O quadrinho Yugoslavia 1992 fará parte da coleção HQ Para Todos.
Capa original
Parasitic City, de Shintaro Kago
O mangá Parasitic City é uma série ambientada em um mundo distópico onde os pecados das pessoas são controlados por parasitas, e almas e reencarnações em vidas futuras podem ser compradas desde que você tenha acumulado pontos “haramitsu” suficientes.
Uma história estonteante cheia de referências aos quadrinhos e à filosofia ocidental (de Moebius a Kant), tudo temperado com os princípios das principais doutrinas religiosas orientais e o estilo inconfundível de Shintaro Kago, mestre indiscutível do Ero-Guro.
A série Parasitic City será completa em quatro volumes, e também contará com quatro volumes extras de 28 páginas, um para cada volume, que fará parte da coleção HQ Para Todos.
Capa original do vol. 1
Capa original do vol. 0.1
A Guerra dos Gibis 2, de Gonçalo Junior
Entre 1964 e 1985, período em que o poder no Brasil esteve nas mãos dos militares, a Revolução Sexual deflagrada pela pílula anticoncepcional transformou o sexo em um problema de segurança nacional prioritário. Combater as revistas de “mulher pelada” se transformou numa forma de conter o avanço do comunismo no país, pois os dois assuntos supostamente andavam de mãos dadas. A partir das desconcertantes e quase inacreditáveis histórias das editoras Edrel (São Paulo) e Grafipar (Curitiba), Gonçalo Junior mostra como a censura e a repressão policial foram importantes ferramentas para combater a “licenciosidade” subversiva no país.
A trajetória dos editores Minami Keizi e Claudio Seto é o mote para um retrato do mercado de HQs durante a ditadura, quando donos de editoras, distribuidores, jornaleiros, escritores e desenhistas de quadrinhos foram perseguidos em nome da moral e dos bons costumes e em defesa da família brasileira. Uma história que envolveu também grandes grupos editoriais como Abril, Três e Bloch, que, na década de 1970, peitaram a censura para lançar revistas como Playboy, Nova, Status, Ele & Ela e muitas outras.
A nova edição de A Guerra dos Gibis 2 terá conteúdo revisitado, nova capa e revisão.
Capa original
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